Clínicas de recuperação que aceitam convênio médico
Uma das maiores preocupações na busca por clínicas de recuperação que aceitam convênio médico, é saber se as mesmas aceitam mesmo planos de saúde, isso porque geralmente a quantia que deve ser paga pela internação e tratamento acabam possuindo valores bem elevados.
Sendo assim, é muito importante compreender de fato, se um desses planos de saúde é capaz de cobrir tratamento para dependentes químicos, afinal, isso acaba facilitando e muito a vida das pessoas que estão passando por esse tipo de situação.
Desta forma, procure entender melhor como um plano é capaz de cobrir esse tipo de tratamento, sendo assim, confira maiores detalhes sobre o assunto a seguir.
Saiba quando um Plano de Saúde é capaz de cobrir o tratamento para dependência química
Clínicas de recuperação que aceitam convênio médico
Saiba que realmente um plano de saúde é capaz de cobrir tratamento para alcoólatras e dependentes químicos, porém, é importante entender que para ter acesso a esse direito será preciso cumprir algumas exigências bem básicas, entre elas:
- Ter em mãos solicitação médica para realizar a internação, a mesma deve conter o CID (Classificação Internacional de Doenças) da doença que a pessoa está sofrendo;
- A doença em questão deve ser coberta pelo contrato do plano, mesmo que essa doença vá além das que são mencionadas na lista da OMS (Organização Mundial da Saúde) e de Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde;
- Será preciso ser portador do tipo de cobertura do plano de saúde, o mesmo deve ser hospitalar;
Caso você ou a pessoa familiar possua os requisitos citados acima, então a cobertura do tratamento deve ser obrigatória.
É preciso entender ainda, que algumas operadoras acabam negando a cobertura do tratamento, alegando que a dependência química na verdade, é uma doença preexistente. Logo, na opinião dos mesmos é uma doença que o contratante sabia possuir na hora da assinatura do contrato.
Porém, é importante salientar que caso o plano não tenha exigido exames que comprovem que você ou seu familiar estejam com essa doença antes, então não podem alegar que a mesma seja preexistente. Desta forma, há cobertura desse tratamento!
Qual é o limite do período de internação em uma clínica de recuperação que aceita convênio médico?
Na realidade, as operadoras dos convênio médico não podem limitar o tempo de internação dos dependentes químicos e alcoólatras, isso porque esse processo acaba sendo considerado abusivo.
É importante compreender ainda, que cada paciente precisa de um tempo específico e isso depende não somente da gravidade da dependência, como sobre quais são os tratamentos realizados pelas clínicas de reabilitação.
Sendo assim, cabe especificamente ao médico responsável decidir qual de fato é o período dessa internação, sendo que o plano de saúde, acaba sendo obrigado a cobrir todos esses gastos até que esse paciente acabe recebendo alta médica.
É importante entender que caso o plano não possua em sua rede credenciada clínicas de recuperação, para os dependentes químicos, então o próprio Poder Judiciário acaba sendo capaz de determinar que o mesmo cubra o tratamento integral em clínicas particulares.
Se por algum motivo esse plano não aceitar cobrir o tratamento para dependentes de drogas e alcoolismo, então é o momento de procurar a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Se não adiantar, então é o momento de buscar uma resolução diretamente na justiça!
Depois de entender que os planos de saúde (convênio médico) devem cobrir os tratamentos para alcoolismo e drogas, então muitas pessoas podem entender que mesmo estando sem dinheiro podem contar com as internações em clínicas de recuperação que aceitam convênio médico.
Porém, algumas delas ainda não entendem como o plano acaba cobrindo a internação, sendo assim, é importante compreender como isso tudo funciona. Desde a internação até a recuperação total desse paciente, para que o mesmo consiga lidar bem com sua ressocialização!
Saiba quais são os tipos de internações em clínicas de reabilitação
Atualmente estima-se que haja, ao menos 20,7% de usuários de crack, e isso somente nas capitais brasileiras. Sabidamente o uso de drogas, vem gerando um número bem assustador de dependentes químicos por todo o país.
E aqui entram também os alcoólatras, que também estão dentre as pessoas que muitas vezes não conseguem mais responder por si próprias, e claramente acaba existindo a necessidade de intervenção para que sejam realmente tratadas da forma correta.
Sendo assim, podemos destacar que uma das maiores preocupações, não somente da família, mas também do Estado e até mesmo de amigos, é justamente sobre o tratamento dessa dependência.
O fato é que há dependentes que querem ser tratados, no entanto, existem outros ainda que não reconhecem que estão doentes, desta forma, o processo acaba se tornando ainda mais lento.
Quando a pessoa não reconhece que precisa de ajuda, então muitas vezes acaba existindo a necessidade de apelar para a internação involuntária ou ainda compulsória. Foi pensando nisso, que a lei nº 10.216/2001, foi criada. A mesma determina a internação do dependente, mesmo contra sua vontade.
Portanto, podemos destacar que atualmente há três tipos de internações, e elas estão abaixo:
Internação involuntária
Como o próprio nome diz, esse tipo de internação acaba ocorrendo justamente contra a vontade dos dependentes químicos, sendo assim, para poder realiza-la esse pedido deve ser feito formalmente por terceiros que devem ser familiares ou responsáveis do dependente.
Desta maneira, depois deste pedido escrito, então é necessário entregar esse pedido diretamente para a clínica, sendo que o mesmo deve ser analisado pelo médico psiquiatra, caso o mesmo apoie a solicitação, então o Ministério Público deve ser informado no prazo de 72 horas.
É importante esse processo na internação involuntária, exatamente porque a clínica precisa se precaver caso o paciente acabe fazendo alegações descabidas, logo a clínica pode ser processada por cárcere privado caso não informe ao MP.
Depois da realização do processo por inteiro, então a pessoa deverá ser internada mesmo que não queira, sendo assim, é importante fazer o processo por inteiro.
Internação voluntária
Certamente este é o tipo de internação mais desejado pelos familiares de dependentes do álcool e das drogas, ela ocorre justamente quando os dependentes acabam buscando por ajuda por conta própria, ou seja, eles reconhecem o estado miserável em que se encontram.
Quando os pacientes alcoólatras ou dependentes de drogas, autorizam sua internação, então acabam assinando um termo de autorização, somente assim, os mesmos alegam que foram capazes de optar por esse tipo de tratamento.
Essa internação poderá terminar de duas maneiras:
- O dependente químico e/ou alcoólatra solicita o fim de seu tratamento, fazendo isso por escrito;
- O médico responsável pelo paciente acaba determinando por escrito o fim de tal tratamento;
Geralmente esse tipo de internação é muito solicitado por pessoas que sofrem com o alcoolismo, sendo que essas pessoas tendem a reconhecer que estão com problemas mais rapidamente.
Internação compulsória
Sobre a internação compulsória, podemos salientar que nesse tipo não há necessidade de a família solicitar autorização, na verdade, cabe ao juiz competente e responsável pelo caso determinar tal internação.
Esse processo é feito através de um pedido formal que deve ser feito por escrito. Lembrando que para isso ocorrer, é necessário que um médico especialista acabe atestando que o dependente químico e/ou alcoólatra não possui domínio algum de sua condição psicológica e física.
Depois desse atestado ser feito, então o juiz ficará responsável por checar as credenciais da clínica onde essa internação deve ser feita. Além disso, a internação compulsória, somente terminará através do laudo médico, onde é atestada a capacidade mental e física do paciente.
Certamente essas internações acabam sendo extremamente dolorosas para familiares e amigos do paciente, no entanto, é preciso lembrar que elas acabam sendo necessárias para a própria segurança e saúde do dependente químico e/ou alcoólatra.
Além do mais, em alguns casos os pacientes chegam a um ponto em que representam riscos para seus familiares também, sendo assim, a necessidade de interná-los acaba sendo primordial, para que não causem mal a si e aos outros.
Buscando clínicas que aceitam planos de saúde e convênio médico
Entre as clínicas que aceitam planos de saúde, podemos destacar algumas:
Grupo Reconduzir
As clínicas do Grupo Reconduzir possuem excelência no tratamento do alcoolismo, e aceitam convênios médicos.
Grupo Nova Vida
Quanto ao Grupo Nova Vida, o mesmo realiza tratamentos para dependência química e possui experiência com esse atendimento, esse grupo ainda aceita convênios médicos.
Clínica Restituindo Vidas
Sobre a Clínica Restituindo Vidas a mesma trata pessoas do sexo masculino e feminino que estão sofrendo com a dependência química e do álcool, também aceitam planos.
Grupo Salvando Vidas
O Grupo Salvando Vidas também acaba tratando pessoas que sofrem com dependência química, lembrando ainda, que a maioria desses grupos acaba trabalhando com planos de saúde tais como: Unimed, Bradesco, Amex, entre outros.
Onde conferir um Guia Clínicas de Recuperação?
Saiba que poderá conferir ainda, mais informações sobre clínicas diretamente no site Guia Clínicas de Recuperação, entenda que esse mesmo guia poderá te ajudar a encontrar outros locais que aceitam planos de saúde.
Lembre-se sempre de verificar as credenciais do centro escolhido através do convênio médico, avalie ainda a infraestrutura e procure saber melhor como esse local funciona.
Analise também as credenciais dos médicos que serão responsáveis pelos tratamentos, e sempre verifique os depoimentos de antigos pacientes, somente assim, será possível garantir que seu familiar consiga realmente se recuperar da melhor forma possível.
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ALCOOLISMO
Clínica especializada no combate e tratamento de alcoolismo, para homens, mulheres, idosos e adolescentes
ESQUIZOFRENIA
Tratamento da esquizofrenia, atendimento especializado e profissionais qualificados.
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