As drogas lícitas, isto é, aquelas que são permitidas por lei, podem ser mais danosas que as alternativas ilícitas. A facilidade de acesso e a naturalidade com a qual a sociedade as encara acabam representando um perigo para quem tem tendência à dependência. Por isso, o tratamento de drogas lícitas também é importantíssimo.
A política de guerra às drogas mantém o foco no punitivismo dos usuários e os recursos empreendidos há anos no combate do tráfico não tem surtido efeito. Enquanto isso, muitas pessoas que são dependentes de produtos perigosos vendidos deliberadamente em larga escala passam despercebidas e podem, inclusive, migrar para substâncias mais pesadas.
Ainda que o cigarro e o álcool estejam entre as drogas lícitas mais conhecidas, elas não são as únicas. Para conhecer um pouco mais sobre esse tema, continue com a leitura dos próximos tópicos.
Quais são as drogas lícitas mais usadas?
As drogas lícitas são todas as substâncias naturais ou sintéticas que podem alterar a química do organismo, o estado de consciência e o comportamento do indivíduo. Elas recebem essa classificação por serem produzidas, distribuídas e consumidas sob a permissão da lei.
Dentre as possibilidades de tratamento de drogas lícitas mais procuradas, estão:
1. Cigarro
Além de tabaco e nicotina, o cigarro contém centenas de outras substâncias na sua composição, a maioria delas tóxicas e cancerígenas. Seu consumo contínuo gera dependência física e psíquica, além de provocar sensações que vão desde o relaxamento até a euforia. O tabagismo mata em torno de 8 milhões de pessoas ao ano, de acordo com OMS.
2. Álcool
Pesquisas indicam que pelo menos 3% da população do Brasil na faixa etária acima dos 15 anos de idade é alcoólatra. São mais de 4 milhões de pessoas que, ainda na juventude, desenvolvem a doença pelo consumo excessivo de bebidas. Além de prejudicar órgãos vitais importantes que colocam a vida do usuário em risco, o álcool também está relacionado à violência urbana, doméstica e no trânsito, colocando a vida de outros cidadãos em risco.
3. Ansiolíticos
São vendidos em drogarias e farmácias mediante receita médica, mas se não forem utilizados com acompanhamento médico frequente podem representar um perigo. Essas substâncias atuam no sistema nervoso central, reduzindo a ansiedade e o apetite. São consumidos, no geral, por quem tem insônia ou está fazendo dieta. No longo prazo, podem ser responsáveis por quadros de depressão, anorexia e diversos problemas psíquicos.
4. Estimulantes
Estimulantes são normalmente fabricados a partir de anfetaminas que geram euforia, reduzem o sono e o apetite. Elas desequilibram o ritmo normal do organismo e interferem na produção de neurotransmissores. Embora muitos profissionais noturnos façam uso indiscriminado dessas substâncias, elas representam um risco para a própria saúde.
5. Analgésicos
Assim como o álcool, os analgésicos podem fazer com que o usuário desenvolva tolerância, ou seja, tenha que consumir doses cada vez mais intensas para obter efeitos semelhantes aos que tinha com dosagens menores anteriormente. Seus efeitos colaterais são inúmeros, incluindo distúrbios na sensibilidade à dor, redução da memória e da cognição.
Como é o tratamento de drogas lícitas?
O tratamento de drogas lícitas acontece de maneira muito semelhante ao de outros tipos de vícios. Ele inicia com a anamnese e exige o monitoramento do paciente durante uma fase de desintoxicação para que depois sejam colocadas em prática as estratégias de recuperação.
O mais importante é que a dependência de drogas legalizadas seja levada tão a sério quanto a dependência de drogas proibidas. Ambas geram impactos no indivíduo e nas pessoas à volta dele.
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